Bom dia a todas e a todos os presentes e aos que nos escutam, ativamente, este povo lutador que, orgulhosamente, representamos nesta Casa da Democracia!
Esta Sessão Parlamentar iniciou-se com a acesa discussão do Orçamento do Estado, um momento especial e de grande responsabilidade para os sujeitos parlamentares e para a Nação cabo-verdiana. Têm sido dias intensos de muito trabalho, ansiedade e crispação, momento de diálogo, de troca de ideias, de consensos e dissensos em que o ambiente chegou a aquecer e atingir o rubro!
Caros Colgas,
Cientes de estarmos em Dezembro, um mês com muito significado e virtudes, um mês que requer paz e solidariedade e que abraça causas nobres em dias especiais, a ONU proclamou vários dias internacionais, casos do passado dia 5, Dia do Voluntariado, dia 10, dos Direitos Humanos, 20, Dia da Solidariedade Humana, entre tantas outras efemérides de importância crucial para o mundo.
Dezembro acolhe, assim, datas determinantes para a sobrevivência da HUMANIDADE.
Nós, os sujeitos parlamentares, temos o dever de ler os sinais dos tempos, os sinais que vêm do mundo e os sinais da nossa Nação e, através de boas práticas, exercermos o poder que nos foi conferido, em prol de um mundo melhor para as nossas gentes!
A cultura da paz é um desafio a que todas e todos estamos convocados um desafio para que as relações humanas sejam pautadas pelo diálogo, pela tolerância e pela consciência da diversidade.
Traduz-se em comportamentos baseados no pleno respeito pelos princípios da soberania, não discriminação, respeito pelas nossas diferenças, respeito pelas minorias, onde todos se sintam LIVRES e IGUAIS.
O Artigo 1.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos estabelece que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos e o Parlamento é o garante destes direitos, além de, espaço de debate por excelência, de confronto de ideias que deve ter a argumentação, negociação, alianças e produção de consensos possíveis como procedimentos fundamentais.
Aqui, se deve reconhecer a pluralidade e a legitimidade dos sujeitos parlamentares, condições de um espaço que prima pela convivência democrática!
Cabe-nos, assim, tratar uns e outros como iguais e com um grau de liberdade tal que o pluralismo democrático atinja a sua máxima performance.
A articulação das diferenças abre caminho para a configuração do interesse público, pois aqui a vontade de cada um, deve transformar-se em vontade coletiva.
Precisamos acordar virtudes, quiçá, adormecidas, por momentos, para a verdadeira construção de vontades para o Bem-Estar e o Bem-Comum do povo das ilhas.
Que as nossas cores sejam cada vez mais o Laranja, contra a violência, e o Branco, a favor da Paz.
Vamos devolver ao povo, que representamos, o encanto de nos acompanhar em cada Sessão Parlamentar, bem como, à Cidadania Ativa que pulsa na nossa sociedade, a vontade e orgulho de continuarem a participar.
Muita Paz e Solidariedade nessa época Natalícia e ao longo dos tempos.
Muito Obrigada!