DOSSIÊ “CASA PARA TODOS” EXPÕE INSENSIBILIDADE SOCIAL DA ATUAL MAIORIA

A Agenda Parlamentar, que arranca na próxima Segunda-Feira,20 de Fevereiro, terá como ponto alto uma interpelação ao Governo, iniciativa do Grupo Parlamentar do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (GPPAICV), sobre “Questões de índole social que afetam diretamente as famílias mais vulneráveis”.
 
Com vista à preparação para o debate o Grupo Parlamentar visitou no decorrer desta semana instituições e obras de cariz social, nomeadamente o Instituto Cabo-verdiano da Criança e do Adolescente (ICCA), o Centro Nacional Ortopédico e de Reeducação Funcional (CENORF), o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), a Unidade de Coordenação de Programas do Plano Nacional de Luta contra a Pobreza (UCP-PNLP) e o Projeto “Casa para Todos” em Achada Limpo.
 
Em declarações à Imprensa durante a visita ao Complexo “Casa para Todos”, em Achada Limpo, o Deputado Julião Varela confessou-se perplexo face à mudança de filosofia deste novo Governo relativamente à problemática da Habitação. “Este Governo está a analisar a questão do ponto de vista economicista quando “Casa para Todos” é um Programa iminentemente social”, salientou.
 
Outra preocupação levantada por este eleito da Nação prende-se ao facto de, neste momento, as casas da “Classe A” terem sido transferidas para as Câmaras Municipais, sem se clarificar os critérios, os objetivos e como é que as pessoas continuarão a ter acesso a essas casas, ou seja, se continuará a haver processo de pré-seleção.
 
Em relação às casas das "Classes B e C" o Governo propõe vender a preço de mercado quando inicialmente estas casas eram para serem vendidas a cerca de 50 por cento do valor do mercado.
 
Perante esses reveses incompreensíveis, Varela desabafa “Esta atitude só é entendível porque deriva de um Partido Liberal que não tem na veia qualquer sensibilidade social”.
 
Sobre os resultados da Auditoria à gestão do IFH, Varela foi peremptório: “Está tudo errado. Quando se faz uma Auditoria do ponto de vista meramente econômico e financeiro o resultado não poderia ser outro. Ademais, não se entende esta manobra de imputar responsabilidades à Imobiliária que ela, evidentemente, não tem, uma vez que, quem contraiu o crédito é o Governo que também é responsável pelo reembolso”, finalizou.
 
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