A organização independente FREEDOM HOUSE acaba de publicar o relatório 2017, em que avalia regimes populistas e autocráticos, a dupla ameaça da democracia global, bem como, em 2016, avanços de forças políticas populistas e de poderes autoritários em Estados ditos democráticos.
Em linha com as avaliações anteriores, Cabo Verde não vem apontado no grupo dos países em que, nos últimos dez anos, houve diminuição das liberdades, nem tão-pouco entre os países considerados críticos por razões ligadas ao formato de realização das eleições, protestos populares ou surtos de violência.
O Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) regista, com satisfação, que, nos destaques dos relatórios anuais da Freedom World, sobre direitos políticos e liberdades civis, Cabo Verde continua a ser considerado um modelo de direitos políticos e de liberdades civis em África, notado como país de estabilidade política e económica.
Neste último relatório, entre os 87 países considerados livres e de liberdade de imprensa, foram escrutinados 195 países, e Cabo Verde atinge uma pontuação de 90 pontos agregados (0-100), o que não deixa de ser prestigiante para este país que tem apostado, fortemente, na intensificação da sua democracia e na densificação dos factores que qualificam a liberdade dos cidadãos.
Acrescenta-se, ainda, que a coalizão global contra a corrupção, TRANSPARENCY INTERNATIONAL, na sua publicação sobre os índices de perceção da corrupção em 2016, situa Cabo Verde no 38º lugar, com um score de 39 pontos, entre 176 países.
O PAICV considera que, estas avaliações, feitas por entidades internacionais insuspeitas, constituem reconhecimento do esforço de todos os cabo-verdianos na edificação de um país credível, útil e com voz própria no plano internacional.
Por isso mesmo, os militantes, simpatizantes e amigos do PAICV, e toda a sociedade cabo-verdiana, devem sentir-se reconfortados com os resultados atrás enunciados pela prestigiada Freedom House.
Esses resultados muito positivos são o corolário de uma boa governação e de uma boa democracia política, económica e social, que caracterizam os investimentos e os esforços dos últimos anos em que os cabo-verdianos viram elevados os Índices de Desenvolvimento Humano no país.
Se na Situação nos alegrávamos com os ganhos destas ilhas, hoje, na Oposição, continuamos a vibrar com os resultados que beneficiam Cabo Verde, porque entendemos que esta deve ser a atitude de uma Oposição Democrática, com elevado sentido de Estado e empenhada na caminhada ascendente, rumo ao progresso deste país.
A ambição do PAICV é que Cabo Verde continue a ganhar, mantendo ou aumentando o nível de notoriedade que sempre mereceu.
O Secretariado-Geral do PAICV, aos 2 dias de Fevereiro de 2017
