MELHORIA DO AMBIENTE DE NEGÓCIOS: MAIOR CONSTRANGIMENTO CONTINUA A SER O ACESSO AO FINANCIAMENTO

O maior constrangimento à melhoria do ambiente de negócios, que o Sector privado enfrenta, é o de acesso ao financiamento. Esta é a principal conclusão que o Grupo Parlamentar do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (GP-PAICV) chegou na sequência de um encontro de trabalho, ocorrido na tarde de ontem, com o Vice-Presidente da Câmara do Turismo, Eugénio Inocêncio.
 
Janira Hopffer Almada assume que este problema não é novo, mas que é importante analisar com os players do sector quais as soluções que podem ser delineadas, negociadas e, posteriormente, implementadas. “Não seria momento de nos focalizarmos todos nas estratégias que poderão ajudar a ultrapassar este obstáculo, de modo a facilitar o acesso ao financiamento?”, questionou.             
 
O Sector privado coloca também uma outra preocupação relativa à ligação marítima entre as ilhas. “São questões que, feito o devido enquadramento, devem merecer um necessário diálogo e troca de opiniões para que as soluções sejam encontradas mediante auscultação de quem está no sector”, avançou. 
 
Aliás, no tocante à política dos transportes a Líder tambarina é taxativa ao afirmar que a Nação cabo-verdiana não tem noção de qual é a política de transportes que este Governo está a adoptar. 
 
TACV: DE MAL A PIOR 
 
A atual maioria prometeu, aos cabo-verdianos, a reestruturação dos TACV para a privatização mas, neste momento, já se anunciou que o Governo vai apoderar-se de 49%da Binter, sem se dizer como, e se os TACV vão deixar de ter voos domésticos. “Há um conjunto de dúvidas no ar e os cabo-verdianos devem estar a perguntar como é que para um negócio desta natureza, que mexe com um setor estratégico, numa empresa com as características dos TACV, o Governo não socializa o plano de reestruturação”, indagou. 
 
Para a Líder do PAICV, “o Governo, praticamente, veio anunciar que já está a trabalhar para desmantelar os TACV, mas tem que assumir isto, de forma frontal e aberta e dar-nos a  conhecer o plano de reestruturação, o que é que se pretende fazer com os aeroportos  e qual a política de transportes que se pretende implementar “, desafiou.                

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